A diabetes mellitus tipo 2 é uma doença endócrina, que resulta da insuficiência da acção da insulina. Esta hormona é responsável por transportar a glicose (“açúcar”) para dentro das células, a partir da circulação sanguínea. Quando não existe insulina ou existe uma resistência à sua acção, há uma acumulação de glicose que é nociva para vários órgãos como o coração, cérebro, vasos, rins e retina.
O músculo é um dos principais responsáveis pela remoção da glicose em circulação, quer para ser utilizada como recurso energético, quer para ser armazenada sob a forma de glicogénio. O exercício parece estimular estas funções do músculo e otimizar a ação da insulina, o que leva a uma melhor regulação da glicose sanguínea. Alguns destes efeitos parecem também ser mediados pelo facto do exercício poder induzir uma perda de peso e massa gorda. Indivíduos ativos têm um risco significativamente inferior de virem a desenvolver esta doença.
Em pessoas com diabetes mellitus tipo 2, o exercício potencia os efeitos da dieta e dos medicamentos e reduz o risco de complicações da doença, como o acidente vascular cerebral ou a doença das artérias coronárias.
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AUTOR:
RITA TOMÁS
Médica
Programa PESO COMUNITÁRIO
Faculdade de Motricidade Humana
In Revista Rituais Nº 3