Sabia que numa dieta hipocalórica não é necessária a utilização de produtos light? E sabia que os produtos diet, mesmo não tendo açúcar ou gordura, podem ainda assim ter um valor calórico elevado?
O RITUAL: Utilize produtos light sempre que o seu objetivo for perder peso, mas certifique-se de que o valor calórico que lhes está associado é realmente reduzido.
Atualmente, existe por parte dos consumidores uma preocupação crescente com o consumo de produtos mais saudáveis, menos calóricos, inovadores e ao mesmo tempo mais práticos. Esta tendência fez aumentar o consumo de produtos com a denominação light e diet, muitas vezes mal interpretados. De facto, apesar deste tipo de produtos ser menos denso do ponto de vista energético que a sua versão original, nem sempre o seu valor calórico é muito reduzido.
O termo light só pode ser utilizado quando existe uma redução mínima de 30% de um ou mais macronutrientes (proteínas, hidratos de carbono e gorduras) em relação a um produto semelhante, exceto no caso dos micronutrientes em que é aceite uma diferença de 10% em relação aos valores de referência. Assim, um produto que tenha sofrido uma redução de 10% no seu conteúdo total de sal, por exemplo, pode ser considerado light sem que o seu valor calórico tenha sofrido alteração.
Por outro lado, o termo diet pode apenas ser utilizado quando existir a supressão de um ou mais nutrientes relativamente ao alimento convencional. Deve no entanto ter-se em atenção, que um produto diet poderá, por exemplo, ser isento de gordura, mas ter mais açúcar (e por isso um índice glicémico mais elevado) que o alimento original. Os produtos para regimes especiais, como é o caso de alimentos para diabéticos (sem açúcar) ou alimentos para doentes celíacos (sem glúten), são exemplos evidentes de produtos considerados diet, com óbvias vantagens.
A CONSIDERAR:
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Analise os rótulos nutricionais dos produtos que compra, verificando qual(is) dos nutrientes sofreu(ram) uma redução e se este processo se repercute num menor valor calórico total. Basta comparar lado a lado!
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Tenha em atenção que alimentos como as natas, leite condensado ou compotas, podem ser corretamente rotulados de produtos light, mesmo tendo uma elevada densidade calórica.
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Dentro do leque disponível de produtos light, prefira os enriquecidos em vitaminas e minerais.
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Mesmo ingerindo produtos light, evite compensar esta opção com uma ingestão maior do que seria necessário (“se é light, posso comer a quantidade que me apetecer, pois não engorda”!).
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Escolha os light apenas quando as vantagens são claras para si e quando se trata de alimentos ou bebidas que realmente deseja consumir!